O ruído dos anos atravessa o corredor
Ressaltado pelo silêncio, ecoa
Por entre frestas
Ressoa grave em cada vão
- imensidões desabitadas -
Atrás das portas
Há ferrugem nas trancas
E a memória, adormecida, em suspensão
A pesar os ares, feito pó,
É matéria secular de desalento
A embaçar as janelas - olhos fundos –
O tempo corrói o assoalho
Em meu peito, casa vazia
A ruir
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*Imagem de wayhomestudio no Freepik*
Para curtir, escrever, meditar, transcender, trilhar o ambiente que o
sentimento lhe pedir, a feitura da arte, a cadê...
Há 2 dias