Da tua língua de poeta
Edifico meu calvário
Sem respostas
Sem palavras
Sem avenças, pois
Túmulo inerte
Minha boca sepultada
Fere o verbo
Rompe o trato
Que idioma me sussurras?
Teu silêncio pós-canção reverbera
Mais que o tom
Mais que o dom
Mais que o nexo
Que tudo traz
Meu silêncio de esfinge desbotada
Ofereço quase sem querer
No meu dizer pelas avessas
Mãos atadas pela língua
Minha dor supõe a tua
E nada sabe.
Fotos oficiais do Culturaê 2025 (etapa Fortaleza)
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*Foto: Allan Diniz*
Cobertura fotográfica da etapa *Fortaleza* da *1ª edição* do *Culturaê*,
que aconteceu de *08 a 10 de agosto de 2025*, na *Caixa Cultu...
Há uma semana