O ruído dos anos atravessa o corredor
Ressaltado pelo silêncio, ecoa
Por entre frestas
Ressoa grave em cada vão
- imensidões desabitadas -
Atrás das portas
Há ferrugem nas trancas
E a memória, adormecida, em suspensão
A pesar os ares, feito pó,
É matéria secular de desalento
A embaçar as janelas - olhos fundos –
O tempo corrói o assoalho
Em meu peito, casa vazia
A ruir
Pequenos poemas
-
a transitoriedade e a realidade
ledo engano
quem pensa o morro do Rio de Janeiro
assassina muitos inocentes
nunca ficou defronte da televisão...
Há uma semana
"A mesma e única casa, a casa em que eu sempre morei"
ResponderExcluirBesos!
O tempo
ResponderExcluircostuma
escapar
por
entre
os dedos.
saindo da obscuridade.
ResponderExcluir;*
é hora de pintar as paredes do peito!
ResponderExcluir"Em meu princípio está meu fim.(...)
ResponderExcluirAs casas vivem e morrem: há um tempo para construir
E um tempo para viver e conceber
E um tempo para o vento estilhaçar as trêmulas vidraças (...)" (T.S.Eliot, East Coker)