Habito as horas demorosas desta noite
Os segundos gotejam espaçados
Seguem perdidos, um a um
No abismo das coisas ao redor
Desinventadas no escuro
Mas sabidas em mim
De súbito – agora –
Quando à mansidão noturna
Segue-se o espanto:
Encontro-me viva
No ventre soturno
De todas as coisas.
Pequenos poemas
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a transitoriedade e a realidade
ledo engano
quem pensa o morro do Rio de Janeiro
assassina muitos inocentes
nunca ficou defronte da televisão...
Há 6 dias