segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Solo

Anda, pequena
Amarra bem os teus cabelos
Que há vento lá fora

Depressa, não há tempo
Guarda o teu sorriso bobo
Para o depois, se houver

Se houver, pequena, vamos
Abotoa os teus sapatos
E caminha grave a passos firmes

Que a solidão é uma estrada
Que atravessa a vida toda.

5 comentários:

  1. Estava com saudades das suas palavras!
    Um beijo. ;)

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  2. Salve! Salve!

    "...a solidão é uma estrada
    Que atravessa a vida toda."

    Muito profundo, Mariana. Como disse o outro Pinho, você "Mexeu na seta do dizer".

    Interconexão, entre Pinhos: "Soube, um dia, em meio à multidão, que eu estava só e que minha solidão era uma amiga sincera, compreensiva".

    Beijo!

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  3. Jajá, meu caro!
    Interconexão mais "inter" do que nunca! rs
    Obrigada.
    Um beijo

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  4. Cheiro de infância, de saudade, de urgência.
    Mari, a veia poética é genética?! rsrs

    Bjooo!!!

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  5. Shi, Para as nossas noites mais longas, a leitura desse poema. Para o nosso dia mais hostil, a releitura.

    Saudade!

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