"Porque sei que nada saberei
Do único poder fugaz e verdadeiro
Porque não posso beber
Lá, onde as árvores florescem e as fontes rumorejam,
Pois lá nada retorna à sua forma"
(T. S. Eliot, Quarta-feira de Cinzas)
Amanheci numa cidade mortaBaldia dos teus gracejos
Sem beijos, mãos, deserta
Depois de ver noutra manhã
O desacerto dos teus olhos
Fazendo dos meus
Um espelho baço da tua distância
Sigo em frente
Distante, como queres
E no silêncio de cada uma das ruas,
À sombra solitária dos arbustos,
É onde te posso encontrar
Secretamente meu
Repousado, quieto
No avesso cinzento da saudade,
Nesta cidade de memórias,
Velha conhecida,
Nestas ruas de silêncio
Em que caminho
Calmamente
Pela sombra.
Fim de carnaval é assim!
ResponderExcluirSilencioso e cheios de sombras!
No fim, apertos no peito de saudades!
Um beijo Mari.
Saudades.
Singular,
ResponderExcluirTão direto e tão sombrio...
Um beijo!
Lufadas no tino! Você é formidável.
ResponderExcluirgoSTEI DESSE LUGAR, DOS SEUS POEMAS, DA COR DE SUAS PALAVRAS.
ResponderExcluirBJS VOU TE SEGUIR