Dedicado ao centro da cidade do Salvador,
“Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...”
(Mário Quintana, O Mapa)
Era uma tarde de março
Depois da manhã
Sobrados de quase memória
Fachadas de mim
Era uma sombra de som
O vento nas folhas
Curva de céu ao redor
O centro oco
Era um capricho de fé
A cruz fincada
Cinzentas andanças de sol
Tudo era pouco.
aiai...
ResponderExcluirEsse arrepiou mais que xero no cangote. rs
bjo!
Vejo esse poema através da janela do seu quarto!
ResponderExcluirUm beijo!
Saudades!
O mar que afoga essa cruz e o sol que se põe sobre ele. Janela aberta como o coração de quem habita esse refúgio meio ao centro sujo. “talvez de meu repouso...”
ResponderExcluirlindo creuris!
até amanhã, assim espero. beijo
muito lindo!
ResponderExcluirMaris, você escreve desenhando...beijo grande.
ResponderExcluirmuito bonito!
ResponderExcluirgostei daqui :)
Sempre encontro dificuldades para comentar boas poesias, até falei para o Murilo esta minha falta. Mas esta sua poesia, Mariana, evoca uma sinestesia tão ao gosto do vivenciado da sagrada Bahia que somente apreciando que posso colocá-la em seu devido lugar: uma poesia encantadora. Abraços.
ResponderExcluirfiz uma interpretação linda do que li.
ResponderExcluire mesmo que não tivesse feito,
belas palavras.
ah, pois seja sempre bem-vinda baiana :)
ResponderExcluiro reino das palavras agradece sua doce visita!
um bom dia e muita luz!
À mercê das Mercês.
ResponderExcluir(E do Campo Grande/Vitória
e do Largo Dois de Julho
e do Relógio de São Pedro
do São Bento)
Que a mão do poeta
nos saude.
Lindo!Perfeito!
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