O ruído dos anos atravessa o corredor
Ressaltado pelo silêncio, ecoa
Por entre frestas
Ressoa grave em cada vão
- imensidões desabitadas -
Atrás das portas
Há ferrugem nas trancas
E a memória, adormecida, em suspensão
A pesar os ares, feito pó,
É matéria secular de desalento
A embaçar as janelas - olhos fundos –
O tempo corrói o assoalho
Em meu peito, casa vazia
A ruir
Culturaê 2025 - Etapa Salvador
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*Culturaê* é um ciclo de conversas com artistas de diversas linguagens
artísticas, sentados lado a lado e diante do público, uma programação
singular e e...
Há 9 horas
"A mesma e única casa, a casa em que eu sempre morei"
ResponderExcluirBesos!
O tempo
ResponderExcluircostuma
escapar
por
entre
os dedos.
saindo da obscuridade.
ResponderExcluir;*
é hora de pintar as paredes do peito!
ResponderExcluir"Em meu princípio está meu fim.(...)
ResponderExcluirAs casas vivem e morrem: há um tempo para construir
E um tempo para viver e conceber
E um tempo para o vento estilhaçar as trêmulas vidraças (...)" (T.S.Eliot, East Coker)